Hyundai Tucson e Mitsubishi L200 renovados

Novas gerações mostram que o salão dos superesportivos também tem espaço para grandalhões
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Rodrigo Ferreira
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A nova geração do Tucson, apresentada no Salão Internacional de Genebra, é tão diferente do seu antecessor, o ix35, que até o nome teve que mudar. Explica-se, o Tucson produzido e vendido no Brasil nada mais é que a antiga geração do ix35, que também é comercializado no país. Agora, a Hyundai apresentou ao público europeu a nova geração do SUV e as mudanças foram gigantescas.

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O novo Tucson seguiu os passos do irmão maior, o Santa Fé, no desenho e no porte avantajado. O estilo de linhas fluídas, que eram adotas pela Hyundai há alguns anos, foram deixados de lado, ou, como prefere dizer a marca, aprimorados. A frente exibe uma grande grade hexagonal recortada pelos esticados faróis com LED. O para-choque alargado realça a vocação agressiva da nova geração. 

 

O Tucson cresceu quase todas as suas medidas. No comprimento, por exemplo, foram mais 6,5 centímetros. No entre-eixos, que tende a refletir o conforto dos ocupantes a bordo, o utilitário traz 2,67 metros, três centímetros a mais que a antiga geração. Apenas no porta-malas houve uma pequena diminuição no tamanho informado. Passou de 591 para 513 litros.

 

O interior ficou mais refinado e equipado. Os materiais trazem bom encaixes e o acabamento quase não tem rebarbas. Os assentos dianteiros, por exemplo, ficaram mais largos e podem trazer opção de aquecimento e ventilação. 

 

Em relação ao motor, há cinco opções, pelo menos na Europa. São duas variações a gasolina (1.6L e 1.6L turbo) e outras três a diesel (1.7L; e 2.0L e 2.0L de alta octanagem).  A potência varia de 115 a 184 cv. A transmissão pode ser automatizada de dupla embreagem e sete velocidades ou manual de seis marchas.

 

Na Europa, o novo Tucson chega no segundo semestre de 2015. Por enquanto não há previsão de vinda para o Brasil. Primeiro, a marca precisará descontinuar a antiga geração do Tucson.

BÔNUS: MITSUBISHI L200

 

A marca não confirma a vinda da quinta geração da Mitsubishi L200 para o Brasil, mas isso deverá acontecer até o primeiro semestre de 2016. Na Europa, as vendas começam no meio deste ano.

 

A nova picape recebeu uma reformulação no visual e também na parte mecânica. A principal novidade em termos de motorização foi a utilização do motor 2.4L MIVEC turbodiesel capaz de gerar 181 cv de potência máxima e um torque de até 43,8 kgf.m. O propulsor substitui o atual 3.2L de 180 cv e 38 kgf.m. Na Tailândia, existe ainda a opção de um motor 2.5L turbodiesel que pode entregar até 178 cv e um a gasolina, também 2.4L, que rende 128 cv e apenas 19,8 kgf.m de torque. Serão oferecidas duas transmissões, uma manual de seis marchas e uma automática de cinco, com opção de trocas feitas por aletas atrás do volante.

 

Ainda na parte mecânica, a marca afirma ter aperfeiçoado o isolamento acústico e a suspensão. Além disso, passou a utilizar a tecnologia Super Select 4WD-II já usada na linha Pajero. A tração pode ser integral, somente nas rodas dianteiras ou totalmente no eixo traseiro. A antiquada alavanca extra para a troca da tração foi eliminada. O acionamento é eletrônico, feito por uma tecla no console central.

 

Entre os equipamentos há agora central multimídia com tela de sete polegadas, ar-condicionado digital, piloto automático, direção com regulagem de altura e comprimento e forração em couro.

 

A Mitsubishi passou muito tempo sem aperfeiçoar a L200 e agora tem que correr para alcançar a concorrência que se reformulou nos últimos anos. Por isso, a expectativa da montadora é passar a comercializar a quinta geração em 150 países. E o Brasil está nesta conta. 

 

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