Depois de avaliar o Jeep Renegade e o Volkswagen Taigun, o Latin NCAP - organização que verifica a segurança dos carros vendidos na América Latina - divulgou os resultados dos testes de colisão realizados com o Citroën C3. O compacto surpreendeu negativamente e recebeu nota zero em segurança.
Segundo o Latin NCAP, o Citroën C3 foi avaliado nos impactos frontal e lateral, além de passar pelas avaliações de efeito chicotada cervical em impacto traseiro, de proteção para pedestres e de atuação do controle de estabilidade.
Apesar de beneficiado por oferecer o controle de estabilidade como item de série em toda a linha, o Citroën C3 teve a estrutura considerada instável, com avaliação "fraca" para a proteção do peito do motorista (impacto frontal) e na proteção contra o efeito chicotada vertical.
Pesaram contra o desempenho do C3 também a falta dos airbags laterais e de cortina (itens indisponíveis mesmo nas configurações mais caras) e a ausência de um sistema de alerta para o uso do cinto de segurança.
“É alarmante como a Stellantis repetidamente desconsidera a segurança básica para os latino-americanos e é inaceitável que seus veículos alcancem um nível tão baixo de segurança quando eles sabem muito bem como produzir carros acessíveis e muito mais seguros", destacou em nota o secretário geral do Latin NCAP, Alejandro Furas.
O resultado do Citroën C3 no Latin NCAP foi inferior ao registrado pelo Peugeot 208. O hatch premium - que também é feito sobre a plataforma modular CMP - obteve duas estrelas de cinco possíveis em teste realizado em dezembro de 2021.
Em nota enviada ao WM1, a Stellantis informou que "afirma seu compromisso com a proteção veicular, desenvolvendo veículos modernos e alinhados com o segmento. Reafirma ainda que seus automóveis atendem todas as regulamentações vigentes".
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