Depois de algum tempo, a espera pela nova picape média Fiat Titano parece estar perto do fim. A marca divulgou, nesta quarta-feira (6), a primeira imagem oficial do modelo e também confirmou a previsão de chegada para 2024.
Irmã da Peugeot Landtrek, a picape tem proporções e linhas que remetem às do projeto original da marca francesa, mas troca detalhes na dianteira como a grade e as molduras cromadas da peça. Vale lembra que a francesa surgiu em 2020, fruto de projeto conjunto da chinesa Changan com a então PSA Peugeot Citroën, e passou a ser montada em 2021 na fábrica da Nordex, no Uruguai.
No para-choque, os nichos dedicados às luzes de neblina da Titano e também os detalhes da parte inferior são iguais aos vistos no modelo original. As laterais e outros detalhes já haviam sido revelados em maio, quando a montadora divulgou pequenos teasers da picape.
A Fiat não detalhou o conjunto mecânico da Titano, mas garantiu que a picape terá tecnologias embarcadas, conforto e boa capacidade off-road. Com isso, a picape média agradaria a um público amplo, assim como já acontece com os demais modelos da marca no segmento.
A expectativa é que o modelo chegue equipado apenas com versões a diesel. O motor escolhido deve ser o 2.2 turbodiesel, com potência perto dos 200 cv e torque acima dos 30 kgf.m. A transmissão deve incluir opções manuais e automáticas, com tração 4x2 ou 4x4.
Se mantiver as medidas da Landtrek, a picape Fiat terá 3,18 m de entre-eixos, 1,92 m de largura, 5,33 m de comprimento e 1,60 m de altura. A capacidade de carga deve ser de 1.000 quilos.
A chegada da Titano pode fortalecer ainda mais o domínio da Fiat no mercado de picapes do Brasil. Atualmente, a compacta Strada, que recentemente ganhou versão com o motor 1.0 Turbo 200, domina o segmento com uma folga grande - vende mais que o dobro da 2ª colocada, a Toro - também a Fiat.
No Brasil, a Fiat Titano vai brigar com Toyota Hilux, Ford Ranger, Chevrolet S10, Nissan Frontier e outras do segmento. A marca confirmou que a picape será vendida no Brasil e também em outros mercados da América Latina e África, como na Argélia, onde o modelo será focado na eficiência energética, com baixo consumo de combustível.