Vendido no Brasil por R$ 162,5 mil na versão única EX, equipada com motor 3.5 V6 de 280 cv, o Honda Accord acaba ter a linha 2018 apresentada nos Estados Unidos, de onde é exportado para cá.
Renovado, o sedã executivo começa a ser comercializado lá fora a partir de setembro, trazendo mudanças visuais na dianteira, que ganhou grade e para-choque redesenhados, capô com vincos mais proeminentes, lanternas traseiras de LEDs em forma de bumerangue, inspiradas no Civic, e teto com perfil rebaixado na traseira, dando ao sedã ares de fastback. Ficou mais esportivo, apesar de, agora, ele ser produzido apenas com motores de quatro cilindros turbinados.
A cabine já exibe um estilo mais clássico, adequado ao perfil de clientes do Accord, trazendo novos acabamentos, painel de instrumentos redesenhado, detalhes cromados em profusão e nova central multimídia com tela sensível ao toque de oito polegadas.
Os bancos também foram reprojetados, trazendo encostos para os ombros mais largos, enquanto os ocupantes do banco traseiro ganharam 5 cm para esticarem as pernas, graças ao entre-eixos maior do modelo da Honda na linha 2018. Dependendo da versão, o novo Accord pode oferecer mimos como assentos aquecidos e ventilados, heads-up display de seis polegadas para exibir informações na altura do para-brisa, carregador de celulares sem fio e conectividade 4G sem a necessidade de compartilhar o plano de dados do smartphone.
Quanto à motorização, as versões de entrada vão trazer sob o capô o mesmo motor 1.5 turbo de quatro cilindros que equipa no Brasil o Civic Touring, porém ajustado para render mais, entregando 194 cv de potência e 26,5 kgf.m de torque, contra 173 cv e 22,4 kgfm no Civic. Essa configuração é equipada com transmissão manual de seis marchas ou automática do tipo CVT.
O Accord 2018 também vai contar com a opção de motor 2.0 turbo de 255 cv e 37,6 kgf.m, com câmbio manual de seis velocidades na configuração Sport e o novo automático com conversor de torque de dez marchas nas demais versões. Quem desejar um Accord mais amigável com o meio ambiente também terá à disposição a versão híbrida, combinando propulsor 2.0 de ciclo Atkinson com dois motores elétricos – as especificações dessa opção ainda não foram anunciadas. A versão V6, com isso, será descontinuada.
Ainda de acordo com a Honda, o sedã recebeu reforços estruturais com aços de alta resistência para ficar com o chassi mais rígido e, ao mesmo tempo, mais leve: a nova geração, informa a fabricante, perdeu entre 50 kg e 80 kg em relação à anterior.