Honda lança City 2018; confira os preços

Após dar aquele ‘tapa’ no visual do Fit em setembro de 2017, quando o monovolume – cada vez mais hatch médio – recebeu atualizações visuais e finalmente passou a contar com controles de tração e estabilidade de série, chegou a vez de a Honda renovar o City, sedã compacto que compartilha plataforma e mecânica com o Fit. Os preços vão de R$ 60,9 mil a R$ 83,4 mil.

Diferentemente do Fit, no entanto, não foi dessa vez que o sedã ganha os controles eletrônicos de tração e estabilidade, que serão itens de segurança obrigatórios nos projetos novos de veículos comercializados no Brasil a partir de 2020, e para todos os automóveis com início em 2022.

Exceto pela ausência destes controles eletrônicos, a renovação do City repete a fórmula utilizada no irmão menor, com grade frontal reestilizada, faróis com luzes de condução diurna de LEDs (disponíveis em todas as versões), para-choques redesenhados e novo visual também para as lanternas traseiras, que trazem lentes translúcidas na posição das setas e iluminação por LEDs nas configurações LX, EX e EXL. Essas versões trazem rodas de liga leve de 16 polegadas, com novo desenho, enquanto a DX, de entrada, conta com rodas de alumínio aro 15, também com visual novo.

O motor 1.5 flex de 116 cv de potência e 15,3 kgf.m de torque não mudou, bem como as opções de transmissão automática CVT, com relação de marchas variável, e manual de cinco marchas. É o mesmo conjunto do Fit, que também teve o trem de força inalterado na linha 2018.

Quanto à segurança, as versões DX, Personal (criada para o público PCD – pessoa com deficiência) e LX vêm de série com airbags frontais (para motorista e passageiro), enquanto a configuração EX passa a contar com airbags laterais, totalizando quatro bolsas infláveis. Como anteriormente, o City EXL conta, além dessas bolsas, com airbags laterais de cortina, somando seis unidades. Ficou faltando o airbag de joelhos para o motorista, algo que poderia ser um grande diferencial.

Por dentro, as versões equipadas com bancos de tecido trazem nova padronagem, enquanto o City EXL, de topo, surge com nova central multimídia com GPS integrado, câmera de ré com três ângulos e compatibilidade com Android Auto e Apple CarPlay. Além disso, o City mais equipado ganhou rebatimento elétrico dos espelhos retrovisores e faróis full-LED – e é a única versão com bancos revestidos em couro.

PÚBLICO PCD

Uma das novidades é a chegada da versão Personal, criada para atender clientes PCD (pessoas com deficiência), que têm direito a isenções fiscais (ICMS e IPVA) na compra de automóveis novos. Essa configuração tem preço sugerido de R$ 68,7 mil para ficar abaixo do teto de R$ 70 mil, dando direito à compra por esse público. Esta configuração é baseada na opção de entrada DX, porém é equipada com câmbio automático CVT e traz mais itens de série, como controlador de velocidade e repetidores de seta nos retrovisores externos, além de itens presentes em todas as configurações: ar-condicionado, direção elétrica, vidros elétricos com função um toque, subida de vidros automática com o acionamento duplo do botão do alarme, travas el&ea cute;tricas em todas as portas e volante com regulagem de altura e profundidade.

Essa configuração também pode ser adquirida por clientes sem deficiência, mas a prioridade na fila de espera é de compradores PCD.

MOMENTO OPORTUNO

E o momento para o City chegar não poderia ser mais oportuno, já que o segmento está extremamente aquecido com a chegada de dois novos modelos que prometem agitar o mercado: Volkswagen Virtus e Fiat Cronos.