Guia de compras: Fiat Marea

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Fernando Garcia
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Se você quer um carro completo, confortável e com bom porta-malas e com preço bem abaixo da concorrência, por que não pensar no Fiat Marea? Surgido na Europa, em 1996 em substituição ao Tempra, o Marea começou a ser produzido por aqui em 1998, com o exclusivo motor de cinco cilindros, 2.0 20V de 142 cv. A versão básica ELX já vinha bem equipada com ar-condicionado, direção hidráulica e travas elétricas. Ao contrário da HLX, que tinha airbag para o motorista, retrovisores elétricos, rodas de liga, faróis de neblina e opcionalmente lavador de faróis, teto-solar e bancos em couro. No final do mesmo ano, a Fiat introduziu no mercado mais duas versões: SX, mais básica e a Turbo de 182 cv que recebia mais: rodas de 15 polegadas, freios ABS e airbag para motorista e passageiro.

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Em 1999, todas as versões - exceto a Turbo – tiveram a potência reduzida para 127 cv, inclusive a SX, por uma questão de redução de imposto, mas, no ano seguinte, a SX e ELX ganhou motor 1.8 16V com 132 cv e a HLX estreava o motor 2.4 20V com variadores de comando de válvula e do coletor de admissão que rendia 160 cv. Logo viria a linha 2001, com pequenas mudanças como: novo logo da Fiat e exclusivo desenho das rodas para todas as versões e a opção do câmbio automático de quatro marchas para a HLX.

O motor 1.6 16V Hi-Torque de 106 cv viria em 2005, junto com uma leve reestilização e novos itens tecnológicos como: acendimento automático dos faróis, ar-condicionado automático, alerta sonoro de velocidade e também sistema viva-voz Connect que trazia um aparelho celular com tecnologia Bluetooth (opcional na SX). Porém, em 2007, a linha Marea era descontinuada, logo após 54.781 unidades produzidas.

De olho na compra

Apesar de ser considerado um mico por alguns lojistas, mecânicos especializados garantem que os motores da linha Marea não são uma dor de cabeça, porém exigem ferramental apropriado e conhecimentos técnicos. No entanto, o cuidado na hora da compra deve ser redobrado, principalmente nas versões equipadas com propulsores de cinco cilindros, cujas peças são importadas. Por isso, descubra se foram feitas as devidas manutenções e desconfie de modelos vendidos bem abaixo da tabela. Por falar em motores, nos anos de 1999 e 2000, os Marea 2.0 20V saíam de fábrica com duas potências, 142 ou 127 cv. Como esteticamente não há nenhuma diferença que identifique uma da outra, só pedindo o documento ao vendedor.

Por R$ 19.000 – ou R$ 3.000 abaixo da tabela - é possível levar um 2007 completo com: ar-condicionado, freios ABS, bancos em couro e até teto-solar. Mas a empolgação acaba por aí! A manutenção costuma ser cara e constante, principalmente nas versões turbo, por conta da formação de borra de óleo, quando não trocado nos intervalos recomendados. Mas o seguro acaba saindo salgado, em torno de R$ 3.200 ou 10%, em média, de um Passat.

Além de ser um carro confortável e com bom espaço interno, vem com um bocado de equipamentos de série como: ar-condicionado, direção hidráulica, volante com regulagem, portas e vidros elétricos, cintos com pré-tensionadores e rádio/toca-fitas com comando de CD – itens que são encontrados até mesmo em sua versão básica.

De acordo com alguns lojistas consultados, a dica é fugir dos Marea (principalmente os de cinco cilindros) que não foram feitas manutenções básicas, como a troca de óleo, recomendada a cada 10.000 Km. No entanto, mecânicos especializados dizem que o ideal é trocar a cada 7.000 Km, pois uma reparação - por conta da borra formada no motor - pode custar até R$ 7.000.

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Ainda na parte mecânica, fique atento a um ruído elevado, semelhante ao de um motor a diesel, que ocorre geralmente nas versões 1.8 quando se está em marcha lenta e em partidas a frio. O problema pode estar no desgaste do variador de fase. A troca desta peça pode custar entre R$ 1.500 a R$ 2.000.

Na direção, verifique se ela apresenta barulho de atrito metálico ou estalos que surgem tanto com o carro em movimento como em manobras. A primeira hipótese pode ser a homocinética que está com excesso de folga; ou nas folgas dos braços oscilantes da suspensão e bieletas da barra estabilizadora. A troca por um braço novo custa, em média, R$ 900.

Na parte interna, cheque o marcador de temperatura que indica alta temperatura. Em alguns casos pode ser a válvula termostática quebrada, radiador sujo ou, em outros casos, o problema pode estar no cabo massa (negativo da bateria) oxidado que causa a indicação errada da temperatura. No caso do pedal da embreagem, se ao pisá-lo e não voltar a posição original, o problema pode estar no atuador hidráulico, mas na maioria do casos, no cilindro da embreagem danificado. Se este for o caso, tenha em mente que um novo não sai por menos de R$ 400 na concessionária. Boa compra!

Outra opção de usado é...

Renault Mégane

O Renault Mégane ganhou produção brasileira a partir de março de 2006 na unidade da Renault localizada em São José dos Pinhais (PR), no Complexo Ayrton Senna. Inicialmente o sedã foi lançado em duas versões, a Expression e a top Dynamique, ambas equipadas com o motor 1,6 litro 16V Hi-Flex que rendia 115 cv (abastecido com etanol) e 110 cv (gasolina) e mais tarde surgia a Dynamique na versão 2.0 litros e 16 válvulas de 138 cv. Vinha com câmbio manual de seis marchas ou, como opcional, o automático de quatro marchas. Com tudo isso ele ainda tem o melhor custo-benefício, oferecendo uma recheada lista de itens de série contando com ar-condicionado, direção elétrica, trio elétrico, dois airbags, freios a disco nas quatro rodas com ABS e distribuição eletrônica de frenagem (EBD). Na questão do espaço interno, o Mégane oferece um melhor aproveitamento graças ao espaço entre-eixos de 2.686 mm contra 2.540 do sedã da Fiat. Conta a favor também o invejável volume do porta-malas: 520 litros ou 90 litros a mais que o Marea.

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