Dólar alto barrou venda do Toyota Yaris-R no Brasil

Sedã chegaria ao País no fim de 2015 para ser alternativa a Honda City e Chevrolet Cobalt
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Lukas Kenji
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Se você é daqueles que reclama com frequência da alta do dólar, saiba que tem mais um motivo para ficar desapontado. Segundo a Toyota, a escalada da moeda norte-americana em relação ao real impediu a venda do sedã Yaris no Brasil. O modelo era a aposta da marca para brigar contra o consolidado Honda City, além do Chevrolet Cobalt.

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Segundo a Toyota, o modelo seria lançado por aqui no fim de 2015 importado do México, onde é comercializado na versão R. “É uma pena. Esse carro tinha tudo para ir bem por aqui”, afirmou um membro da marca em conversa informal.

O Yaris-R, que também é conhecido em outros mercado sob o nome Vios, rodava em testes pelo Brasil e chegou a ser flagrado por um leitor de WebMotors em 2014. O sedã é equipado com motor 1.5 16V de 106 cv.

No México, ele é vendido em três versões de acabamento entre 224 mil e 246 mil pesos mexicanos. Atualmente, os valores são equivalentes a R$ 49 mil e R$ 54 mil.

OUTRO CANCELAMENTO

Outro plano que a Toyota teve de alterar foi o de fabricar o híbrido Prius no Brasil. Sem dar muitos detalhes, o vice-presidente executivo da marca para o Brasil, Miguel Fonseca, afirmou que a estratégia de fabricar o modelo na planta de São Bernardo do Campo (SP) tornou-se inviável.

Por outro lado, o executivo confirmou a importação da nova geração do Brasil a partir do segundo trimestre. O modelo foi apresentado em setembro de 2015 e chamou atenção pelo desenho ousado em relação à geração anterior. O veículo é equipado com um motor a gasolina 1.8 que trabalha em conjunto com um propulsor elétrico. Juntos, eles proporcionam 170 cv.

Fonseca estimou ainda que o mercado de veículos elétricos e híbridos se desenvolva mais rápido do que quando deu seus primeiros passos na Europa. “Acredito que o Brasil tem potencial para que estes veículos correspondam a 10% da frota nacional em um ritmo mais rápido do que o que ocorreu na Europa, onde esse desenvolvimento durou cerca de 10 a 12 anos”, concluiu.

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