Classe C nacional depende da Anatel para estrear completinho

Tecnologias de segurança precisam de homologação do órgão para equipar sedã que chega até abril
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Lukas Kenji
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A Mercedes-Benz depende apenas de uma homologação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para lançar cinco tecnologias de segurança em sua gama comercializada no Brasil. Os sistemas são baseados em monitoramento por câmeras e por radares que precisam operar na frequência de 24 GHz. A expectativa da fabricante é de que a medida seja liberada em meados de 2016.

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As tecnologias já estão configuradas para equipar os modelos Classe C e GLA nacionais. O sedã será lançado até abril, enquanto o crossover só chega na segunda metade do ano, segundo o diretor de Comunicações e Relações Intitucionais da Mercedes-Benz do Brasil, Luiz Carlos Moraes.

“Todas as tecnologias mais avançadas disponibilizadas nos veículos da marca pelo mundo também estarão nos modelos brasileiros. A única diferença é que também já oferecemos versões com motores bicombustíveis”, comentou o executivo. As versões 200 (entrada) de Classe A, Classe B, CLA e GLA trazem o motor 1.6 flex de 156 cv desde maio deste ano. O Classe C vai aderir à moda quando for nacionalizado, o que ocorrerá até abril de 2016.

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SEGURAS, SIM; EXCLUSIVAS, NÃO

O Distronic Plus é a tecnologia mais inovadora dentre as apresentadas pela Mercedes chegando próximo à autonomia do total por parte do veículo. Isso porque ele permite com que o carro siga o veículo à frente mesmo as faixas de rolamento irregulares (o que é muito commum no Brasil). No entanto, o motorista precisa manter as mãos no volante caso sejam necessárias manobras bruscas.

Já os demais sistemas não ofertam nada de muito novo e já foram apresentados por marcas rivais, como a Volvo. Assim como no Distronic Plus, elas consistem em monitoramento da via e do comportamento do condutor para agir de maneira autônoma em determinados níveis de velocidade.

O Active Lane Assist, por exemplo, emite sinais sonoros quando o carro invade outra faixa de rolamento sem aviso por meio de seta. O sistema interpreta que o condutor pode ter pego no sono e atua no controle de estabilidade e freia as rodas para que o carro volte ao traçado.

O mesmo tipo de ação é válida para o o Active Blind Sport Assist que nada mais é do que um monitor de ponto cego avançado. Ao detectar um veículo ao lado, ele também traz o carro de volta à faixa de rolamento de maneira autônoma.

Já o Collision Prevent Plus é uma espécie de controle de cruzeiro adaptativo, que freia o veículo de maneira autônoma ao detectar obstáculos, enquanto o Pre-Safe Brake emite emite sinais sonoros e visuais para que o motorista pise no freio prontamente.

DOBRANDO A META

Além do lançamento das tecnologias, o próximo ano será para repetir o feito de 2015: liderança entre as marcas premium. Até a primeira semana de dezembro, a marca emplacou 16.000 unidades. O volume não deve ser o mesmo em 2016, na opinião de Moraes. Ele projeta um ano mais difícil do que o atual e planeja abocanhar o mesmo market share alcançado atualmente no segmento (em torno de 25%).

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