City hatch: 3 motivos para ter e 3 para não ter

O compacto da Honda agrada pelo design e pelo bom pacote de equipamentos recheado de tecnologias. Mas o preço é alto

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Alexandre Ciszewski
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O Honda City Hatchback foi lançado no mercado brasileiro em 2009 e sempre foi uma espécie de coadjuvante do Civic. Mas com o fim da produção local do irmão maior,  que só voltou este ano em versão importada e bem mais cara, tornou-se a principal opção para quem deseja um hatch ou um sedã da marca japonesa. Modernizado no ano passado, o City hoje tem luz própria e virou uma opção muitíssimo interessante.

O modelo já é completinho desde a versão de entrada EXL. E aqui estão três motivos para você botar um City na sua garagem - e outros três para declinar dessa opção e partir para algum dos concorrentes. Usamos como referência o Honda City Hatchback Touring, a versão topo de linha do compacto.

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City Hatch 2022 (16)
Está pensando em comprar um Honda City? Fique ligado nos pontos fortes e os pontos fracos do modelo
Crédito: Divulgação
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Honda City Hatchback Touring: 3 motivos para ter e 3 para não ter

Três motivos para ter o City Hatchback Touring

1. Pacote de equipamentos

A Honda aposta em um pacote de equipamentos recheado no City Hatchback desde a versão de entrada. O compacto vem com ar-condicionado digital, chave presencial com partida por botão, seis airbags, rodas de aro 16” com acabamento diamantado, bancos revestidos em couro, sensor de estacionamento traseiro, câmera de ré, faróis de neblina, central multimídia e painel de instrumentos digital.

A versão Touring tem ainda faróis dianteiros full LED, sensores de estacionamento dianteiros, monitor de ponto cego via câmera, além de sistema de frenagem de emergência, assistente de permanência em faixa e piloto automático adaptativo, um item que aparece pouco na categoria.

O Honda City Touring hatch agrada em diversos aspectos: é bonito. bem equipado e anda bem
Crédito: Divulgação
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2. Consumo

A Honda divulga um consumo médio de 13,3 km/l na cidade com gasolina (9,1 km/l com etanol) e 14,8 km/l na estrada (10,5 km/l com etanol). Porém, essa média ficou ainda melhor durante o período em que o carro foi avaliado (com gasolina). Na cidade, a média de consumo de combustível do City Hatchback Touring foi de 15 km/l. Na estrada, fez surpreendentes 20 km/l.

Vale lembrar que todas as versões do carro, hatch e sedã, são equipadas com o novo motor 1.5 aspirado com duplo comando de válvulas no cabeçote, além de injeção direta de combustível. Esse motor entrega 126 cv a 6.200 rpm com gasolina ou etanol. Já o torque varia entre 15,5 kgf.m e 15,8 kgf.m (com o derivado da cana). O motor está acoplado a uma transmissão automática do tipo CVT, que simula sete marchas e aceita trocas por aletas atrás do volante.

O espaço interno do carro é excelente, tanto para o motorista como para os passageiros
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3. Design e espaço interno

No design, tudo no City Hatchback Touring agrada: o carro tem carroceria larga e baixa, valorizada pelos vincos bem definidos e pelos novos faróis e lanternas, que dão um aspecto tecnológico pelo uso de LED e pelo próprio layout.

Outro ponto de destaque está no espaço interno. Os 2,60 m de entre-eixos são os mesmos do City Sedan. Isso significa que os passageiros do banco traseiro podem esticar as pernas com tranquilidade e curtir o passeio. Um terceiro passageiro, no entanto, viaja um pouco apertado. O hatch de 4,34 m de comprimento é 18 cm maior do que o Chevrolet Onix. Já a altura de 1,50 m está quase no limite do conforto para adultos de estatura mediana que viajam atrás.

A qualidade dos bancos é excelente: têm material macio e são bem confortáveis. O encosto de cabeça agrada bastante, lembrando uma almofada. Os bancos são modulares, herança do Honda Fit, o que permite deixar os assentos praticamente planos.

O compacto da Honda tem ótimas médias de consumo de combustível
Crédito: Divulgação
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Três motivos para não ter o City Touring

1. Falta um turbo

O novo motor 1.5 aspirado, com duplo comando de válvulas no cabeçote e injeção direta de combustível trabalha bem em conjunto com o câmbio automático CVT, que tem modo econômico de condução, mas não exibe aquele vigor em baixas rotações observado em rivais turbinados como Volkswagen Polo, Hyundai HB20 e Chevrolet Onix, por exemplo. Ainda assim, o City Hatchback Touring é o mais potente da turma.

O porta-malas só acomoda 268 litros. É uma capacidade pequena para o segmento
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2. Espaço no porta-malas

O ponto fraco do Honda City Hatchback Touring é o pequeno porta-malas. Leva apenas 268 litros, 95 litros a menos que o finado Honda Fit, por exemplo. Chega a ser ainda menor do que o bagageiro do Onix, que nem é referência nesse aspecto, mas tem capacidade para 275 litros. O novo VW Polo, por exemplo, acomoda 300 litros no porta-malas -a mesma capacidade do Hyundai HB20.

O City hatch oferece bastante tecnologia e segurança, mas cobra por isso
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3. Preço

O preço é outro ponto negativo do carro. A versão topo de linha Touring tem preço sugerido de R$ 133.300. É muitíssimo bem equipada, mas ainda assim a diferença para a concorrência é muito grande. O Toyota Yaris 1.5 16V XLS Connect Multidrive custa R$ 117.490, o Hyundai HB20 1.0 TGDI Flex Platinum Plus sai por R$ 117.090, o Volkswagen Polo 1.0 170 TSI Highline parte de R$ 111.990 e o Chevrolet Onix 1.0 Turbo Flex Premier tem preço inicial de R$ 107.890.