Montadoras doam 50 veículos para “Marginal Segura”
Modelos de Mitsubishi, Honda e Yamaha participam de ação em SP e dizem que não receberão contrapartida da prefeitura
As montadoras Mitsubishi, Honda e Yamaha ccaptionam, ao todo, 50 veículos para serem utilizados pela prefeitura de São Paulo nas marginais dos rios Tietê e Pinheiros, vias que terão limites de velocidade aumentados nesta quarta-feira (25). Todas as fabricantes afirmaram que receberão nenhuma contrapartida com a doação.
No caso da Mit, foram transferidas 10 unidades da L200 Triton Sport customizadas. As picapes equipadas com motor 2.4 diesel de 190 cv contam com guincho, snorkel, para-choque dianteiro com impulsão, para-choque traseiro com reboque e ganchos. Cada veículo custa R$ 125 mil e carregam mais R$ 25 mil em equipamentos.
Além de todo o aparato bruto, os veículos que foram apresentados à imprensa nesta terça-feira (24) têm pintura customizada e adesivos com a descrição “Anjos”.
Segundo o vice-presidente da Mitsubishi Motors, Fernando Julianelli, todas as manutenções do veículo também serão arcadas pela montadora em uma ação que chega a R$ 1,6 milhão. “A gente tem o objetivo de usar a parceria como uma engenharia experimental. Rodar 24 horas por dia, sete dias por semana com os carros com equipamentos originais para gente poder entender onde podemos aprimorar nossos produtos para serem oferecidos em eventuais vendas pra frotistas, tanto privados, quanto públicos”, explicou.
Segundo o executivo, essa é a primeira vez que a Mitsubishi faz uma doação de carros desta natureza e confirmou que a iniciativa para ação partiu da prefeitura.
Já a Honda, que cedeu 20 unidades da trail XRE 300, afirmou que já havia participado de iniciativa parecida anteriormente ao doar motos para a Manaustrans, departamento de trânsito de Manaus (AM).
A exemplo da L200, as motos também tiveram pinturas personalizadas. Metade das unidades serão destinadas à CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), enquanto a outra parte será utilizada pela Guarda Civil Metropolitana.
A Yamaha, que cedeu outras 20 motocicletas, foi procurada para detalhar a ação, mas não respondeu o WM1 até a conclusão desta reportagem.