Elétricos terão desconto de US$ 2 mil em NY
Somado ao subsídio federal, descontos podem chegar a US$ 10 mil. Enquanto isso, no Brasil...
Os cidadãos de Nova York terão um belo incentivo para optarem por um veículo elétrico em vez de um convencional a combustão. A iniciativa, que será lançada a partir de 1º de abril – e não é mentira!-, dará um desconto de US$ 2 mil (ou o equivalente a aproximadamente R$ 6.300) a quem optar por colocar na garagem um veículo elétrico ou um híbrido plug-in.
Segundo a deputada estadual Amy Paulin, democrata do condado de Westchester que lidera o comitê de energia, a razão para o desconto é simples: eles querem que os veículos elétricos se tornem comuns. “Eles estão cada vez mais acessíveis e precisamos encorajar os cidadãos”, disse a deputada em entrevista à Associated Press.
Nova York está recuperando o tempo perdido, já que está atrás da maioria dos estados norte-americanos na política de incentivo para veículos elétricos. Mais da metade do país já oferece algum tipo de subsídio.
Se os futuros compradores se beneficiarem também dos incentivos fcaptionais, além do desconto estadual, o abatimento pode chegar a US$ 10 mil, que representa mais de R$ 30 mil. Isso significa que um Chevrolet Bolt, por exemplo, vendido a US$ 36.620 pode sair por US$ 27 mil.
Depois da California, Nova York é o segundo estado com maior potencial para veículos elétricos. Elon Musk que prepare seu estoque de Model 3, o Tesla mais popular da marca que começa a ser produzido este ano e já acumula muitas encomendas.
Enquanto isso, em terras tupiniquins...
No Brasil, ainda estamos estão engatinhando neste campo. Desde 2015 uma resolução da Camex (Câmara de Comércio Exterior) isentou os carros elétricos do imposto de importação, IPI, que adicionava 35% ao valor total do carro.
O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), assinou no ano passado o decreto que regulamenta a Lei 15.997, que concede desconto de até 50% no IPVA para donos de veículos elétricos, elétricos híbridos e movidos por células de hidrogênio na capital paulista. A lei aprovada em 2014, não havia sido regulamentada. Ônibus e trólebus já tinham isenção total.