Com vendas em baixa, Fusca tem futuro ameaçado

Membro do Conselho da Volks sinaliza que cupê retrô e Scirocco, vendido na Europa, podem não ganhar nova geração

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Redação WM1
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Quem é fã do Fusca original tende a não considerar sua versão moderna, que compartilha plataforma com o Jetta, um representante legítimo do compacto nascido na Alemanha nos anos 40. E eles têm razão: afinal, o carro hoje chamado de Fusca está mais para um Golf, trazendo motor e tração dianteiros, que no clássico ficam na parte traseira.

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Legenda: 02_fusca_28-02-12.jpg
Crédito: 02_fusca_28-02-12.jpg
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Por outro lado, o Fusca dos dias atuais tem o seu apelo, trazendo motor 2.0 TSI de 211 cv, câmbio manual DSG de dupla embreagem e visual retrô, inspirado no passado. Mas esse apelo, ao que parece, não resultado no volume de vendas esperado pela Volkswagen. Por isso, a companhia avalia acabar com o modelo, ao lado do Scirocco, uma espécie de Golf cupê vendido na Europa. Ambos podem não ver a chegada de uma nova geração, segundo sinalizou Arno Antlitz, membro do Conselho de Administração da VW, à publicação britânica “Autocar”.

O Fusca moderno foi lançado há cerca de 20 anos e está na segunda geração, que chegou ao mercado em 2011 e ainda não utiliza a plataforma MQB, que estreou em 2012 na sétima geração do Golf e hoje está presente em todos os modelos novos da Volks. A primeira geração é chamada de New Beetle.

Aqui, o Fusca tem preço inicial de R$ 124,7 mil, um pouco mais em conta que o Golf GTI (R$ 132.250), que tem quatro portas e é um pouco mais potente, com 220 cv. E vende mais.

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