Vai viajar de moto? Não se esqueça do equipamento
Muita gente esquece, mas os equipamentos de segurança podem salvar sua pele
O natal já passou e agora, para muitos, é hora de encarar a estrada para curtir as tão esperadas férias. Quem é adepto do mundo das duas rodas, além dos cuidados com a motocicleta -ter a manutenção periódica em dia e fazer a revisão-, é importantíssimo que piloto e garupa estejam bem equipados.
E o capecete não é o único item imprescindível. Jaqueta, calça, luvas e botas, todos reforçados com proteções rígidas contra impactos, podem literalmente salvar sua pele em caso de acidente. E, independentemente das condições climáticas –chuva ou sol-, o motociclista deve sempre utilizar equipamento completo. Afinal, como diz o piloto Leandro Mello, a gente nunca sabe a hora que vai cair.
Infelizmente não é isso o que vemos por aí. Muitos negligenciam seu uso, seja pelo preço elevado, porque são quentes ou desconfortáveis, e, pior ainda, porque não enxergam a importância em usá-los. O WM1 fez uma listinha com equipamentos de qualidade com materiais leves e resistentes para que você faça sua viagem de moto com segurança e, claro, muito estilo.
Para rolês urbanos, os fãs do Valentino Rossi têm diversas opções de capacetes da AGV. Um dos meus prediletos – e que uso no dia a dia- é o AGV Blade “Valentino’s House”. Esse capacete com motivos que lembram um desenho infantil, foi mostrado pela primeira vez na etapa de Misano da MotoGP em 2007. Foi a ocasião em que o circuito voltou ao calendário da competição e já que para o Doutor era como “correr em casa”, o capacete representa uma casa de desenho animado com o número 46 na porta. Na parte traseira, o buldogue de estimação do Valentino, Guido, está deitado no jardim.
Esta corrida representou muito na carreira do piloto, já que foi o dia em que ele conquistou sua 68ª vitória na categoria rainha, marca que o colocou em igualdade com seu grande compatriota Giacomo Agostini. O AGV Blade é é encontrado nas lojas especializadas por cerca de R$ 700 (valor não inclui o frete).
Pra quem gosta das esportivas, uma boa opção é o LS2 Arrow Carbon Comet, que utilizo nas pistas e em viagens. Ele tem a mesma tecnologia utilizada pelos pilotos da LS2 na MotoGP, com uma viseira de três milímetros, mais resistente a impactos, preparada para Pinlock (aquela película interna que evita o capacete embaçar), forração com alça de resgate (que facilita a remoção do capacete em casos de acidentes). Pesa cerca de 1390 gramas e tem preços na faixa dos R$ 2 mil.
Pilotar moto de chinelo, nem pensar! A bota Dainese Course Out possui um sistema de articulação em poliuretano que previne contra torções, e absorve impactos. Além disso, possui material resistente e ajuste para a panturilha. Custa aproximadamente R$ 1.500.
Para proteger os dedinhos e não ficar com as mãos transpirando, nossa dica são as luvas Dainese Air Hero com couro, tecido reforçado nas palmas das mãos e nas juntas, além acabamento em tecido perfurado para manter as mãos ventiladas. O preço está na feixa dos R$ 500.
O ideal é ter uma calça impermeável, já que a gente nunca sabe quando vai vir aquela chuva. Uma boa opção é a calça Amsterdam, também da Dainese. Há versões masculina e feminina e podem ser utilizadas por cima de outra calça. Vendidas a partir de R$ 496,00. Para combinar, a jaqueta Dainese Air Crono Tex (R$ 1.590) com tecido perfurado para eles e a Laguna Evo Pelle Lady (aproximadamente R$ 2 mil) que possui protetores de ombros co-injetados e inserções elásticas nas mangas, para elas.
Há várias opções de equipamentos no mercado, para todos os gostos e bolsos. Sempre digo que vale investir um pouco mais e optar por equipamentos confiáveis, feitos com materiais de qualidade. Não adianta gastar os tubos com acessórios para a moto e andar desprotegido. Lembre-se: o asfalto não é gentil com a nossa pele.