Top 5: Esportivas para acelerar na pista em 2017

Cinco motos exclusivas, potentes e caras para quem quer fazer bonito no trackday

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Agência Infomoto
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As motos superesportivas de série estão cada vez mais potentes e tecnológicas. Muitos modelos já ostentam mais de duas centenas de cavalos de potência máxima e controles eletrônicos de última geração. Mas nada de tirar o máximo de sua moto nas ruas e estradas. Quem quer acelerar de verdade mesmo já sabe: tem que ir para a pista. Pode ser uma competição para valer ou apenas um trackday, mas autódromos e circuitos são os locais apropriados para se divertir em duas rodas com mais segurança e sem correr riscos além do necessário.

Para ajudar quem curte mesmo altas velocidades e ângulos de inclinação acima de 50° nas curvas, diversas fábricas estão criando versões ainda mais racing e exclusivas de suas esportivas de série. Confira nossa lista com cinco superesportivas 2017 que foram criadas para quem quer despertar o piloto dentro de si no local certo, ou seja, em uma pista.

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1 – Kawasaki Ninja ZX-10RR

Embora tenha sido apresentada como uma série especial e exclusiva da Ninja ZX-10R, a versão “RR” é mais do que isso. Segundo a Kawasaki trata-se de um modelo baseado na moto do irlandês Jonathan Rea, bicampeão Mundial de Superbike em 2015 e 2016, e capaz de vencer campeonatos nacionais como vem de fábrica. O motor de quatro cilindros em linha, 998 cm³ de capacidade, teve seu cabeçote modificado para receber balanceiros e molas de corrida, semelhantes aos utilizados na Superbike e que garantem melhor desempenho em altas rotações – a potência pode chegar até a 210 cavalos de potência máxima a 13.000 rpm.

Projetada para ser uma moto com banco solo, como uma verdadeira esportiva de pista, a ZX-10RR perdeu aí 1 kg também com a retirada das pedaleiras da garupa. Além disso, traz rodas Marchesini forjadas que também são mais leves que as originais. De quebra, os pneus são os Pirelli Diablo Supercorsa SP, feitos para a pista. As suspensões foram acertadas para o uso esportivo e o sistema de quick-shift permite subir ou reduzir marchas sem o uso da embreagem. Limitada a 500 unidades, a Ninja ZX-10RR ainda não teve seu preço e nem a data de comercialização definida. Mas vai chegar pronta para a pista.

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Crédito: 1_kawa_ninjazx10rr_1.jpg
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2 – Honda CBR 1000RR SP2

A Honda finalmente atualizou a sua esportiva de 1.000cc com motor mais potente, novos componentes mais leves e tecnologia de última geração. A CBR 1000RR 2017 agora tem três versões: a Fireblade, que seria o modelo standard; a versão SP com alguns componentes especiais; e a mais exclusiva SP2, que promete estar pronta para a pista.

Visualmente, a CBR 1000RR SP2 se diferencia das outras versões por detalhes que lembram fibra de carbono e uma pintura dourada na roupagem tricolor – típica da Honda Racing Corporation, a divisão de competições da fábrica japonesa, além é claro de rodas Marchesini forjadas na cor dourada. Mas está por baixo da carenagem o que realmente faz dela uma máquina pronta para acelerar na pista.

O motor de quatro cilindros manteve o mesmo diâmetro, mas o curso é 1 mm maior. Ângulo de abertura e o diâmetro das válvulas de admissão e exaustão foram recalibrados. A câmara de combustão foi polida para garantir maior eficiência e recebeu novos dutos de arrefecimento – uma solução herdada da RC 213V de Marc Márquez na MotoGP. Com certeza a moto terá mais de 190 cv da versão standard. Com produção limitada a 500 unidades, a Fireblade SP2 ainda terá dois kits de competição para uso exclusivo em pistas feitos pela HRC.

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Crédito: 2_cbr1000rr_sp2_1.jpg
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3 – Ducati 1299 Superleggera

Também limitada a 500 unidades, a exclusiva Superleggera já traz no nome um de seus predicados: com quadro, subquadro, balança traseira e rodas feitas em fibra de carbono a superesportiva pesa apenas 167 kg em ordem de marcha!

Por baixo da carenagem (também em fibra de carbono), a 1299 Superleggera traz uma versão apimentada do motor Superquadro, o L2 de 1.285 cm³, que oferece 215 cv de potência máxima. As suspensões são topo de linha da marca Öhlins e os freios Brembo, semelhantes aos utilizados em competições com pastilhas especiais.

Na parte eletrônica, a Superleggera foi atualizada com um novo sensor de medição inercial de 6 eixos, além do ABS em curvas da Bosch e novos comandos no punho. Os 500 felizardos que adquirirem a 1299 Superleggera ainda levam para casa um kit Racing, composto de sistema completa de escapamento Akrapovic com duas ponteiras, cavaletes dianteiro e traseiro, kit para remover o suporte de placa, para-brisa Racing e uma capa para cobrir essa belezura na garagem.

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Crédito: Divulgação/Ducati
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4 – BMW HP4 Race

Apresentada como um conceito no Salão de Milão (EICMA 2016) , a HP4 Race é uma versão mais exclusiva da superesportiva S 1000RR. Anunciada pelo presidente da BMW Motorrad, Stephan Schaller, como a moto BMW mais exclusiva jamais fabricada, a HP4 Race também terá quadro, rodas e carenagem de fibra de carbono.

Schaller, entretanto, não deu mais informações técnicas sobre a nova superesportiva. Mas, levando-se em conta o valor de uma estrutura de fibra de carbono, é de se esperar que a fábrica alemã também apimente o motor de quatro cilindros em linha que, originalmente, produz 199 cv de potência máxima. Novidades eletrônicas não devem ficar de fora da HP4 Race, que chega ao mercado no segundo trimestre de 2017.

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Crédito: 4_bmw_hp4_race_1.jpg
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5 – Aprilia RSV4 RR FW-GP

A já radical RSV4 RR da Aprilia pode ficar ainda mais potente na nova versão FW-GP. Não se espante com as siglas, pois elas revelam que a moto será preparada pela fábrica de Noale: FW significa “Factory Works” e GP, Grand Prix. A versão, também mostrada em Milão, será um misto do que há de mais moderno nas pistas. Afinal o motor será o mesmo V4 que a equipe utiliza nas pistas do Campeonato Mundial de Superbike, porém com os comandos de válvulas pneumáticos, que incrementam a Aprilia de Alvaro Bautista na MotoGP. Com isso o motor será capaz de produzir 250 cavalos! Isso mesmo: 250 cv.

Além da preparação no motor, a RSV4 RR FW-GP terá componentes especiais no quadro, suspensões e freios e sairá pronta para alinhar no grid. Para isso, o piloto terá que desembolsar mais de 100.000 Euros (valor estimado). O preço é tão alto que inclui até mesmo um engenheiro da Aprilia que acompanhará o cliente para acertar a moto antes de entrar na pista.

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Crédito: 5_aprilia_rsv4_fwgp2.jpg
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