Após um curto suspense e algumas imagens ‘vazada’, a Suzuki apresentou oficialmente a nova geração do Swift. O hatch que seduz pela diversão que proporciona ao volante, ganhou nova plataforma, perdeu em comprimento – mas ganhou em entre-eixos – e renovou totalmente o conjunto mecânico. No entanto, para tristeza de nós brasileiros, esta nova geração, inicialmente, será comercializada somente no Japão – a que será comercializada mundialmente será revelada somente no Salão de Genebra, na Suíça, em março.
A primeira evolução é o visual. O design ficou mais moderno e ganhou em simpatia – um características dos hatches compactos pensados para o mercado nipônico. Os ângulos agudos espalhados por todos os cantos, como nos faróis dianteiros e lanternas traseiras, foram arredondados. O interior também foi completamente refeito, abusando da sobriedade típica da marca. Destaque para o novo volante multifuncional com base achatada, o painel de instrumentos completamente redesenhado e central multimídia com tela sensível ao toque.
A plataforma é completamente nova, permitindo que o Swift agora tenha 2 cm a mais de distância entre os eixos – agora são 2,45 m –, mesmo ficando 5 cm menor – agora são 3,84 m de comprimento. Esta plataforma também permitiu uma redução de peso bastante acentuada (opção mais leve pesa apenas 860 kg) e uma distribuição de peso ainda mais eficiente.
Em termos mecânicos, a Suzuki anunciou apenas dois motores: 1.2 de quatro cilindros aspirado que gera 91 cv de potência máxima e 12 kgf.m de torque; e um 1.0 de três cilindros turbo de 102 cv e 15,3 kgf.m. Para o primeiro propulsor, as opções de câmbio são manual de cinco marchas ou automático CVT (continuamente variável). Já para o segundo está disponível somente automático de seis velocidades (conversor de torque).
Para a versão RS, a Suzuki fala em um propulsor 1.0 turbo (câmbio automático de seis marchas), mas não revela detalhes sobre números de performance. A expectativa é que o torque fica na casa dos 18 kgf.m e a potência passe dos 110 cv. Já para a configuração Sport – exatamente a única comercializada no Brasil atualmente -, deve trocar o atual 1.6 de quatro cilindros aspirado por um 1.4 turbo de 142 cv de potência máxima e 22,4 kgf.m de força. A transmissão deve ser manual, sem opção de caixa automática.