Guia de compras - Toyota Hilux SW4

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Fernando Garcia
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Toda família unida quer ser bem servida e para isso você procura agradar a sua com um carro espaçoso, de pouca manutenção e conforto de sobra. Tudo isso pode ser relacionado a um preço baixo e o status de um jipão de luxo importado. Com estas condições, você pode pensar na Toyota Hilux SW4.

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O modelo surgiu em 1992 - já como modelo 1993 - importado do Japão com duas opções de motor: 2,8 litros a diesel de 77 cv e V6 de 3,0 litros a gasolina de 170 cv. Ambas equipadas num único pacote de equipamentos que incluía ar-condicionado, direção hidráulica, rádio com toca-fitas, rodas de liga, trio elétrico, para-brisa dégradé, volante com regulagem de altura e tração 4x4 com acionamento feito por alavanca no assoalho e liberação da roda livre no cubo da roda.

Quatro anos depois, ela ganhou alterações na parte dianteira. Além dessa novidade, o airbag duplo passava a equipar todas as versões que incluiria ainda novas opções de motor como o de 3,0 litros turbodiesel de 116 cv, V6 com 3,4 litros de 185 cv e um 2,7 litros de 142 cv. Porém, só em 1998 o diferencial autoblocante chegaria para todas as versões junto com o sistema de freios ABS que era de série para a V6 e 3.0 turbodiesel. Outra mudança que marcou o ano foi a adoção de uma leve reestilização composta de novos faróis, capô, grade e para-choques que deixou a SW4 mais encorpada. Para 2002, todas as versões passaram a contar com acelerador e controle de alimentação eletrônicos, além de inclusão do CD-player na lista de itens de série. No ano seguinte a Toyota deixava de trazer o SW4 com a chegada do Land Cruiser Prado, mas em 2005, passou a ser trazida da Argentina totalmente reestilizada.

Disponível em uma única versão, SR-V, com tração 4x4 permanente e dois tipos de transmissão: manual de cinco velocidades ou automática de quatro velocidades com controle eletrônico e piloto automático. Na motorização, ganhou um 3.0 16V com sistema Common Rail e turbo de geometria variável com potência máxima de 163 cv, disponíveis a 3.400 rpm. Três anos depois, o modelo ganhava uma leve atualização no conjunto frontal. Outra novidade era a adoção da terceira fileira de bancos. Para o ano seguinte, viriam duas novas motorizações: V6 4.0 24 válvulas VVT-i, de 238 cv, disponível para a versão top SR-V e a 2.7 VVT-i 16 válvulas, de quatro cilindros, com 158 cv para a SR. Para a versão V6, havia a exclusiva transmissão automática de cinco velocidades ao passo que no modelo de quatro cilindros, havia duas opções de transmissão: manual de cinco velocidades e automática de quatro marchas. Para 2011, já como linha 2012, a Toyota introduzia o motor 2.7 VVT-i Flex Fuel de 163/158 cv disponibilizados a 5.000 rpm. O torque máximo com etanol ou gasolina era de 25 kgf.m a 3.800 rpm.  

De olho na compra

A confiabilidade deste utilitário esportivo é algo que os seus donos mais elogiam, sobretudo as versões a diesel cujos motores costumam passar dos 200.000 km, mas lembre-se que não custa checar itens como o kit de corrente do motor e principalmente se foram feitas todas as substituições de óleos e filtros, através das notas fiscais ou no próprio carimbo de revisões no manual de manutenção.

Com menos de R$ 30.000, você pode pegar uma 2002 completinha com ar-condicionado, direção hidráulica, trio, ABS, airbag duplo. Só fique de olho nos altos preços cobrados das peças (mesmo no paralelo) e do seguro. Para o perfil masculino, 40 anos e morador em São Paulo, o valor cobrado de uma SW4 2002 é de R$ 5.139, ou R$ 839 a mais de um Pajero Sport do mesmo ano. Por isso, alguns acabam instalando um bom sistema de rastreamento via satélite com bloqueador, que acaba reduzindo a apólice de seguro.

Como a retífica de motor é cara, muitos donos acabam comprando um novo nem sempre com nota fiscal. Para isso, a dica é ligar para o serviço de atendimento da Toyota, passar o número do chassi e pegar a numeração do motor. Se não bater, desista da compra.

Depois de ter escolhida a SW4, faça um test drive em ruas de paralelepípedo para avaliar o grau de ruídos existentes no carro como painel e bancos. Unidades muito barulhentas são sinais de que foram muito usadas, até mesmo em trilhas pesadas. Outra fonte de barulhos pode vir do diferencial, componente responsável pelo equilíbrio da velocidade de cada roda durante as curvas. Se o barulho vir dele, pode ser que esteja com alguma folga. Neste caso, vale procurar outro exemplar. A mesma regra se aplica ao sistema de ar-condicionado. Se não estiver funcionando, evite a compra, pois o conserto custa caro. Um dos problemas crônicos no vazamento do gás refrigerante ou ainda no compressor. Para trocá-lo, você vai gastar mais de R$ 1.500.

Não se esqueça de checar os discos de freio que costumam apresentar empenamentos devido ao superaquecimento no sistema. De acordo com as concessionárias, este desgaste teria sido originado pelo local, condições e forma de uso. Por isso, atente para este detalhe, pois um par de discos não sai por menos de R$ 1.040. Boa compra!

Outra opção de usado é...

Mitsubishi Pajero Sport

A Pajero Sport surgiu em 1998 e vinha equipada com motor V6 3.0 de 150 cv e tração 4x2 ou 4x4. Igualmente bem equipada, podia vir com câmbio automático de quatro marchas, além de itens como duplo airbag, CD player com antena elétrica, freios ABS, rodas de liga-leve e cintos de três pontos no banco traseiro, tudo de série, mas bancos em couro eram um opcional. O destaque do modelo é o acabamento mais caprichado como, por exemplo, os apliques de imitação em madeira, além de detalhes como descansa-braços laterais, com porta copos integrados ao banco traseiro. Bússola eletrônica, inclinômetro e altímetro fazem parte do caprichoso pacote de itens de série.

No segmento que compreende também os modelos Jeep Grand Cherokee, Nissan Pathfinder ela é campeã quando o assunto é a absorção das irregularidades do piso. Com conjunto bem acertado, ela faz feliz de quem está à procura de um utilitário que reúne conforto, robustez e excelente nível de equipamento.

Mas se sobram elogios quando a construção e bom nível de equipamentos, o mesmo não se pode dizer dos seus 2.163 kg de peso total que atrapalham no desempenho para quem quer pegar uma trilha, especialmente na frenagem, pois não é uma tarefa fácil segurá-la numa descida íngreme coberta de barro.

 

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