Ka XR foi um grande hot hatch nacional

Pouco peso e aliado a motor de 1.6 litro garantiam diversão ao compacto
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Renato Bellote
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O título da matéria dessa semana é um pouco curioso. Afinal, os hot hatches, por definição, são pequenos e divertidos. Mas a interpretação tem duplo sentido e diz respeito a uma outra qualidade do modelo da Ford: o espírito jovem do carrinho.

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O Ka chegou ao Brasil em 1996 com um design bem interessante. Um carro diferente trazendo uma proposta bastante singular. Ele era não só pequeno como também apresentava soluções de espaço e idéias novas, presentes no painel e porta-luvas.

A versão XR chegaria alguns anos depois com a sigla mágica que fez sucesso durante a década de 80. E não era só perfumaria. Ela trazia rodas de desenho exclusivo (quatorze polegadas) e kit de spoilers e saias, mas também um acerto próprio de suspensão.

Os freios, por sua vez, eram ventilados e todo esse novo ajuste transformava bastante o comportamento do carro. Sob o capô, como todo esportivo que se preze, um motor mais potente. Nesse caso o Zetec Rocam, com 1,6 litro e 95 cv.

Guiando o XR mostra a que veio logo que chegamos a um trecho sinuoso. O pequeno anda colado no chão e parece mesmo ter mais potência. Os acertos de suspensão já mencionados em conjunto com o entre-eixos curto fazem dele uma brincadeira divertida simplesmente para arrancar sorrisos do motorista.

Dizem que tudo que é bom dura pouco. Com o modelo foi quase isso. A Ford notou a popularidade e resolveu colocar o motor 1.6 também na versão mais simples, a Action. Era o fim. Nem mesmo outra versão, a Sport, traria o charme de volta. E desse modo o pequeno Ka entrou para a lista de brinquedos divertidos que fazem jus à sigla XR na tampa traseira.

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