A combinação de potência e tração traseira historicamente sempre se mostrou divertida. Isso acontece até mesmo em veículos menos potentes, mas com ampla possibilidade de preparação. No Brasil uma das poucas opções é o Chevette.
O modelo da Chevrolet chegou por aqui em 1973 com disposição de sobra para se tornar um líder de mercado e sucesso de vendas. E logo despertou também a atenção dos preparadores, com inúmeras receitas disponíveis.
Há algumas semanas vimos uma delas, com o motor de 2,2 litros e turbo. Hoje chegou a vez de algo mais radical, literalmente falando, já que mudanças estruturais tiveram que ser feitas nesse exemplar para a colocação do famoso 6 cilindros em linha, com 4,1 litros.
A adaptação consiste em algo trabalhoso, com o corte da parede de fogo e mudanças tanto na suspensão dianteira quanto na traseira, essa última doada por uma Blazer, além do diferencial encurtado. O motor recebeu ITB e injeção Pandoo, entregando aproximadamente 230 cv.
Impressões ao volante
Como o leitor deve imaginar segurar esse Chevette nas curvas não é tarefa fácil. Ao contrário daquele outro exemplar com o quatro cilindros, nesse caso a adaptação acaba sendo até forte demais para a estrutura do modelo.
Trocando em miúdos o carro destraciona até em terceira marcha e dá um sentido todo especial à expressão “joga de lado”. É claro que isso tudo também tem sua dose de diversão. Mas, definitivamente, não é um veículo para amadores, seja guiando ou fazendo o swap de motor.
Consulte preços de carros novos e usados na Tabela Fipe e WebMotors.