O Chevette foi um dos maiores sucessos da Chevrolet no Brasil. Lançado em 1973, seis meses antes do que o similar europeu, o Opel Kadett, trouxe modernidade e um estilo que agradou em cheio aos consumidores. Tamanho compacto e tração traseira, além de uma tabela de cores atraente, ajudou nessa tarefa.
A primeira geração, chamada de “tubarão”, é a minha preferida. Ela traz o DNA europeu do carro e, em minha opinião, tem um desenho de formas perfeitas e bastante simétricas. Basta reparar nos contornos da carroceria logo após os para-choques. Tudo bem integrado.
A união de baixo peso e tração traseira também fez do carro um dos preferidos pelos preparadores. É o caso desse exemplar de 1977. Ele recebeu um swap de respeito. O motor original deu lugar a um propulsor de 2,2 litros doado por um Omega, além da adoção do turbo. Tudo isso para chegar próximo dos 190 cv, segundo o proprietário.
Impressões ao volante
Carro compacto com quase 200 cv e tração traseira é sinônimo de diversão. Com o Chevette não é diferente. O câmbio, nesse caso também do Omega com cinco marchas, fica em posição alta e lembra outros europeus, como as Alfas Giulia e Spider. O carrinho é esperto e sobe rápido de giro. A pressão escolhida é bem conservadora (0,5 bar), mas visa preservar o conjunto, que também traz todas de 17 polegadas, até um pouco grandes demais para o modelo.
Mas tudo isso fica ainda mais divertido a cada pisada no acelerador e a expectativa da válvula de prioridade entrando em ação. Nesse momento os olhares se voltam para ele e fica difícil esconder a satisfação ao volante. Isso tudo até a próxima troca de marchas. Nos vemos na próxima semana!
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