Aceleramos dois Fusca envenenados

Um de pista outro para a rua são dois belos exemplares de Fusca preparados
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Renato Bellote
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O Fusca é um dos carros mais simpáticos e populares já produzidos. Seu sucesso comercial teve início no final dos anos 30 e se espalhou pelo mundo de forma impressionante, em ondas que atingiram praticamente todos os países.

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Com o passar do tempo, além de qualidades como economia e baixo custo de manutenção, o motor refrigerado a ar recebeu uma série de receitas diferentes de preparação. Iam desde aumento de cilindrada e instalação de turbo até alta tecnologia com injeção eletrônica.

Os dois carros dessa matéria representam exatamente isso. O exemplar de 1952 é um raro split window, com o vidro traseiro bipartido, e recebeu um motor de 1.600 cm³ de cilindrada, injeção HIS e escape esportivo para entregar aproximadamente 105 cv. Além disso traz acabamento esmerado, com destaque para as rodas Weld Line de 15 polegadas.

O outro carro é um Itamar, que veio das pistas para as ruas. Ele foi recordista de poles em Interlagos e traz uma receita carburada e clássica para o besouro, com motor de 1.600 cm³, carburadores Weber 40, comando bravo e aproximadamente 110 cv. As rodas são da Scorro e a gaiola interna deixa claro seu pedigree de pista.     

Impressões ao volante

É possível imaginar, pelo título da matéria, que não faltou diversão a cada pisada no acelerador. O besouro azul traz um conjunto mais moderno no quesito motorização, câmbio Empi com engates rápidos e o ronco invadindo o habitáculo o tempo todo.

Já o antigo carro da Copa Speed é um bólido de rua. E exprime exatamente essa idéia a cada acelerada, abrindo passagem e causando alvoroço pela rua. Perfeito para ouvir em alto e bom som a engenharia alemã do motor boxer refrigerado a ar com mais de sete décadas de história.  

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